sexta-feira, 31 de julho de 2020

Eu sou o vampirão

Uma lista básica e bem objetiva de Vampiros. Ao invés do convencional, esse deck oferece uma mecânica que envolve descarte e reanimar, bem característicos da cor preta.

Eu não sou bom o suficiente pra você _Edward Cullen

4 Ancião Sem-morte
4 Carniçal argentificado
4 terror sanguinário 
4 Chamado à estirpe
4 Vampiro jurado
4 sorin, senhor vampiro imperioso

4 ritual sombrio
4 varicela
4 pox
4 enterrado vivo

20 pântanos

Jogar contra esse deck é como assistir crepúsculo: uma onda de agonia vai percorrer seu corpo enquanto você perde os seus cincos sentidos lentamente. Você vai ser taxado, vai descartar, vai tomar planeswalker no turno um, vai perder terreno, vai apanhar de bichão.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

VAI CATIORRO!

Tribal de cachorros será uma realidade? Com os spoilers de M21 já foram revelados um lorde fortíssimo e uma lenda Naya. 

Baseado no lorde, vamos estabelecer um white weenie. Faz tempo que não fazemos um. 

Fora as duas cartas acima, não foram divulgadas outras criaturas do tipo Dog até a publicação deste post. Existe também o rumor que o tipo Hound será convertido para o tipo dog, e a lista abaixo foi elaborada levando isso em consideração. Pode ser que essa lista fique defazada ou seja invalidada caso o rumor não se confirme. No entanto minha hype é grande e tribos groselha é puro amor pelo formato. 

Então vamos lá 

VAI CATIORRO! 

4 Isamaru, sabujo de Konda
4 Encampment Keeper
4 Warclamp Mastiff
4 Resolute Watchdog
4 Pack Leader
4 Watchdog
4 impostor of the sixth pride

4 brave the elements
4 honra do puro
4 path to exile

20 planicie

Tem uns bichos bem peculiares. Watchdog é um bicho artefato bem interessante. O Resolute Watchdog não pode atacar, mas vai proteger um companheiro (sem trocadilhos com a habilidade de mesmo nome). Os demais são bichos pequenos que vão agredir constantemente. Os lordes mais honra do puro vão transformá-los rapidamente em bichos respeitáveis, e brave the elements deve encerrar a partida na maioria das vezes. 

Vamos ver se a tribo vinga! 
(Depois da decepção dos sátiros...)

terça-feira, 2 de junho de 2020

Atualização nas regras

Essa atualização demorou um pouco para sair, pois aguardávamos o posicionamento da Wizards em relação às mudanças na mecânica do Companheiro, que gerou bastante discussão e controvérsia sobre a validade de seu uso e seu nível de poder no formato. 
Tendo isso em vista foram atualizadas algumas regras e também uma atualização na lista de banidas, tanto da própria Wizards, que rege nosso formato (Legacy) e a nossa própria lista.

Foram inclusas regras sobre cartas fora de jogo:

- As cartas que buscam outras cartas fora de jogo não funcionam.
- As cartas com habilidade Companheiro podem ser utilizadas normalmente, desde que respeitem as regras de construção do formato em adição a suas próprias regras de construção: Ela deve fazer parte da tribo, como criatura ou carta relacionada, mas não entra na contagem do deck principal. 

A lista de banidas foi atualizada com as inclusões de Lurrus of the Dream-Den e Zirda, the Dawnwaker no legacy. 
Incluímos também todos os círculos de proteção de cores e assemelhados na lista de banidas do Tribal wars. Uma criatura anti tribal, Plague Engineer, também foi incluída nesse compilado, incluído em uma atualização de regra que envolve cartas anti-tribal. 

Fiquem ligados! 

domingo, 31 de maio de 2020

EU SOU O SEU PIOR PESADELO

Ikoria trouxe suporte para tribos pouco usuais. Embora existam bestas notórias que entram em decks aqui e ali, outros focos também foram trazidos. Uma grande quantidade de bichos da tribo dos pesadelos foram trazidas e, fora a companion lorde tribal Kaheera, a Guardiã dos Órfãos, eles não trazem uma sinergia tribal específica. 
No entanto, eles são sinergéticos em dois fatores: mutação e matar bichos. 
Já é o bastante para investir em um deck com mecânica própria: os próprios bichos serão remoções, parecido com o deck de horror. 

As criaturas do "ciclo Apex" (possuem três cores, três tipos de criatura e mutações poderosas) permitem seguir por várias linhas diferentes de deckbuild. Aqui, investi em um mardu. O apex escolhido foi o principal motivo, mas é bem possível converter o deck para um BW ou Abzan. Ou qualquer outra combinação esquisita, siga seu coração!
(E sua base de mana) 

A lista ficou 

Cartão de crédito sem limite disponível (ou insira aqui um pesadelo de sua preferência) 

4 Zagoth Mamba
4 labirynth raptor
4 fiend artisan
2 plague mare
4 necropanther
4 faceless butcher
3 Snapdax, apex of the hunt
3 Void beckoner
4 swords to plowshares
4 zombify

Os bichos são dedicados a matar a oposição: Zagoth Mamba é um dos melhores alvos de mutação do formato. O raptor, embora não conceda ameaçar para outras criaturas, por si só tem uma habilidade de restrição muito forte (e que mata bichos). O Void beckoner é basicamente uma kill, que pode ser trazida de volta com zombify. Snapdax, faceless butcher podem tirar ameaças medianas e grandes. Plague mare pode tirar goblins e outras pestes pequenas, necropanther pega algumas coisas de volta. A lista original também trazia o companion Lurrus, mas ele foi banido recentemente (em breve será atualizada a lista de banidas com essa e outras pequenas modificações). Sinto falta de uma maneira de sacrificar criaturas minhas em velocidade instantânea, e talvez vocês possam ajustar isso em suas listas. O deck também não lida com encantamentos, artefatos e planeswalkers, mas vocês podem adaptar de acordo com seu meta.

Divirtam-se quando e como puderem. Com a segurança devida, é claro. Se cuidem!
Fiquem em casa! 

domingo, 17 de maio de 2020

Hiatos e quarentena

Antes do isolamento social começar, tivemos mais um torneio. No entanto fiquei sem celular novamente e perdi todos os registros do torneio. Em resumo, Grixis Dragons levou a taça, joguei de merfolks armengado e fui terceiro lugar. Meu deck não tinha mágicas para anular e isso fez diferença. 

Ikoria chegou, cheio de novidades para tribos diferentes. Várias bestas, elementais, pesadelos, tubarões dentre outros. Dá pra ensaiar uma coisa aqui e ali. 

Uma discussão que devemos tomar é sobre a mecânica de Companions, se será válida no torneio ou não. O formato não possui side, em tese não deveria ser possível. 

O artigo abaixo trata sobre a mecânica no formato commander, que também não possui sideboard.  https://magic.wizards.com/en/articles/archive/feature/ikoria-lair-behemoths-mechanics-2020-04-02 

Um pequeno trecho sobre o assunto:

Commander players, even though you don't have sideboards, you can still get in on the fun. Each Commander deck may include a chosen companion. It starts outside the game and doesn't count as one of your 100 cards. Just like the rest of your deck, your commander must follow the deck-building rule if you're going to use a companion. 

Traduzindo: Mesmo sem side, podemos anunciar um companheiro como carta fora de jogo para fazer parte do deck, desde que o deck tenha os requisitos da carta. O formato estabeleceu que, além disso, a carta companion deve respeitar as restrições do formato (identidade de cor do comandante, por exemplo) . Adaptando para nosso formato, o companion deve, além de tudo, ser uma criatura que se enquadre na tribo ou seja uma carta relacionada. Isso deve responder a maioria das dúvidas nesse caso. 
A pergunta que se segue é se algum companion será banido, como exemplo de uma carta que foi banida do commander logo que foi lançada. Eu tenho uma opinião, mas será alvo de debate em momento oportuno. 

Estou muito empolgado com as adições e já aguardo ansiosamente as minhas cartas de Ikoria chegarem da pré venda. Enquanto isso espero que a situação em nosso mundo melhore para podermos voltar à nossa rinha de tribos preferida. 

Se cuidem! Fiquem em casa se possível. 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Torneio parte 3: Rodadas e considerações finais

E vamos nos aproximando dos momentos finais

Rodada 6: assassinos Bg

Antes do report gostaria de tecer algumas considerações:
Quando comecei a jogar torneios tribais, me foi uma oportunidade de jogar com meu deck caseiro contra pessoas fora do meu grupo de jogo. Eu já ensaiava um competitivo com um legacy armengado, mas o tribal foi a chance de brincar com um deck que tenho montado desde os tempos do lançamento de Invasão. 
Uma coisa que eu gostava, que me atraiu nos primeiros momentos do commander, era enfrentar decks diferentes. Tribos com diferentes mecânicas representavam um desafio. Fazia algum tempo que eu não sentia esse gosto de novidade. 
Esse meu oponente me trouxe esse sentimento de volta. 

Vim com uma mão de 2 terrenos (foi meio que uma constante nesse torneio). Eu não conheço nada dessa build, então vim pisando em ovos. Ele abriu com um bicho 1/1 Deathtouch. Cavei o terceiro terreno mas não tinha jogadas. Ele seguiu com sign in blood e um terreno dual com verde. Baixei o Tusker que tombou para um veredito de geth. Baixei um Domri e ele saiu atacando e baixou um Scarblade Elite. A característica que percebi é que TUDO remove meus bichos. Ele desceu um Gull Draz Assassin. Travei na curva 3. Ele comprou ainda mais com Sign in blood e seguiu no ataque.  Finalmente desci um Baloth voraz e ele desceu uma Vraska, Eminência do Enxame. Bicha sinérgica, ainda cospe dois perus com Deathtouch. As trocas ficaram cada vez mais desvantajosas. Ataquei com bloodrush pra matar a Vraska. Ele desceu mais Deathtouch e dei um Oblivion ring no Gull Draz (meu erro). Outra Vraska caiu, me perguntei se deveria continuar trocando, mas hesitei. Tinha Contested Cliffs mas era troca do mesmo jeito. De repente desceu uma Vraska the Unseen. Comprei os bichos, mas as trocas permaneceram ruins. Eventualmente perdi mais e mais vantagem e, finalmente, a partida. 

Na segunda rodada, abri de Arbor e Kalonian Tusker. Ele veio com um 1/1 Deathtouch. Não ataquei. Ele veio de assassino da realeza que prontamente tomou um path. Cavei Tusker, bati com o que ja estava na mesa, trocamos. Ele baixou outro realeza e um Deathtouch. Usei Domri pra lutar o realeza com o Tusker e ele baixou um terceiro! Hesitei mas tirei ele com um Oblivion ring. Deixo Tusker pra block e proteger o Domri. Este, começa a achar muitos bichos! Tomei um mutilar, mas estava com uma mão confortável. Aos poucos minha board começou a ficar superior. Fiz um ataque com bloodrush que o levou a um de vida. A ultimate de Domri encerra a partida. 

Na terceira partida, tomo uns danos chatos entre shock e fetchblands e abro de Tusker. Ele não fez nenhum bicho nos turnos iniciais. Desci Domri e meu Tusker falece para um Bile Blight. Ele usa sign in blood. Travei na curva 3. Ele baixa uma Vraska da eminência e gera as tokens, o que pode gerar desvantagem. Domri acha baloth voraz. A token ataca Domri, mas bloqueio. As trocas são ruins mas, a essa altuta, ambos percebemos que Domri vai ganhar o jogo para mim. Dei espadas em arados na token e segui protegendo o Domri. Após usar a ultimate novamente meu oponente concede.

2x1

Rodada 7: elfos mono green

Sorte no treino e azar no jogo.
E vice versa. Eis uma verdade no magic. Treinei com ele uma vez com o naya antes do início do evento e fui muito bem. Tsc tsc...

Ele abriu de elfos de llanowar. Passei o turno. Ele seguiu de Steely Resolve. Dei espada no elfo em resposta, mas ele gerou mana e baixou outro elfo. Desci Tusker e ele desceu um elfo 3/3 deathtouch. Bati, usei ghor clan e foi uma troca horrivel. Ele cuspiu a mão. Dei uma colera, cuspi minha mão e ele não voltou pro jogo.

O início da segunda partida foi bem parecido com steely resolve na rodada 2. Baixei Tusker e cavei terreno. Começo a agredir, mas ele desce Perfeita Imperiosa e o bendito deathtouch. A mesa dele enche e não tenho cólera ou mana branco na mesa pra usar. Tomo elvish promenade e eu compro a cólera. Só falta o mana branco. Um joraga warcaller me enterra.

Já a terceira partida foi parecida com a segunda. Um sacerdotisa de titania e um arqueodruida elfo lhe renderam um pletora de mana. Matei o druida com o Domri mas não foi o suficiente. Um joraga com 4 marcadores me matou. Tive a cólera mas, novamente, me faltou o mana branco.

E, ao final, espíritos levou a taça


Considerações finais

O torneio foi um sucesso. O formato liga dá chance a todo participante. 
Passamos por um período difícil, com poucos jogadores interessados, mas estamos nos reerguendo aos poucos. É gratificante.
Meu deck funcionou melhor que eu esperava. Só preciso ajustar o problema da mana. Talvez pare de usar o Cliffs e troque Obstinado por Thoctar, mas isso é papo para posts futuros.
Eis o saldo final

Agradeço a todos os participantes e a todos que nos incentivam a continuar.
Até a próxima rinha!

Torneio! Cada vez mais difícil...

Vamos a segunda parte do report. Foram sete rodadas, ainda tem muito chão pela frente. 

Rodada 3: vampiros bw

Vim com uma mão boa. Abri de Tusker e  ele veio com um vampiro 2/2 Lifelink. Vim de Domri e ele veio de Cleriga Inspiradora. Quando lutei, ele respondeu com um Zelo Vampirico, que respondi com espadas em arados pra nao perder minha criatura. Ele desceu um  Bloodline Necromancer que não reviveu nada, já que o bicho estava exilado. Mantive pressão constante até a vitória. 

Na segunda partida, ele abriu com o lorde vampiro bw. Minha mão veio lenta e meu primeiro bicho foi um Ghor Clan. Ele desceu um Patron of the Vein, bicho forte e pesado. Respondi com Oblivion ring e meus bichos vieram. Como são naturalmente maiores e não vi remoções do outro lado, eventualmente cheguei a vitória. 

Resultado: 2x0

Rodada 4: gigantes boros

Gosto muito da lista, mas a acho incompleta (minha opinião). No entanto a base desse deck foi o que me inspirou a fazer a versão bestas naya como está jogando neste torneio. 

Ele começa mulligando. O jogo dele é mais lento que o meu. Eu abro de Tusker e sigo com Leatherback. Ele toma um espada em arados do meu oponente e eu baixo outro Leatherback. Espero a colera de deus dele, mas percebo que ele só tem uma mana branca. Ele desce um Desolation Giant seco e troca com o Tusker em combate. Ele finalmente desce a segunda planície, mas não tomo uma remoção global. Baixo e ataco com Baloth voraz até a vitória. Ele me revela depois uma mão com montanhas, piroclasma e um raio. 

Minha segunda mão vem com remoções, mas sem mana branco. Abro de arbor seguido de Tusker e travo na mana 3. Tusker toma raio, fico preso com 3 Baloth voraz na mão. Quando baixo o primeiro, ele toma espada em arados, que respondi sacrificando-o. O segundo Baloth encontra um Desolation Giant seco. Uso Contested Cliffs pra lutar e ataco. Deixo de baixar bichos esperando uma remoção global e continuo no ataque. Tomo meu global e baixo Obstinado, que toma um Oblivion ring. Baixo um Leatherback que toma outra cólera. Um segundo Leatherback toma um Desolation Giant kickado. Ele baixa Brion Braço d'aço e baixo outro obstinado. Ele dá outro espada em arados e me deixa a 40pv. Baixo Ghor Clan. Ele baixa bloodfray Giant sem unleash. Nessa parte minhas notas ficam confusas mas, em resumo, cada bicho que cada um de nós baixou tomou sua remoção (inclusive 2 inferno titans e tomei 4 Oblivion ring na partida). Quando o fôlego acabou, o que decidi foi um Oblivion ring meu que libertou um Leatherback que, lutando com penhascos disputados, matou todos os gigantes que vieram depois. Ocorre que, com exceção do titan, todos os gigantes dele tem ataque ou resistência no máximo 4.

2x0

Rodada 5: Espíritos uw

O início do fim pra mim. Espíritos estava invicto no torneio. 

Mulliguei e vim com mao lenta. Passei dois turnos sem baixar nada. Baixei um arboreo e ele responde com Geist of Saint Traft. Baixo um Leatherback e ele responde com Toppergeist. Ele vira meus bichos e me agride forte. Ele da dois preordain e segue de Kira.  Baixo um Domri que não acha nada e minhas habilidades ficam inúteis por causa de Kira. Caio num tempo forte, tomando bounce no Leatherback. Um sacode correntes e um errante do mausoléu no passe encerram a partida. 


Meu primeiro bicho foi um Tusker, mas antes dele veio um errante do mausoléu do lado de lá. Começamos as trocas e vem um sacode correntes. Tomei pressão e uma verdade reverberante devolvendo dois Tusker pra minha mão encerrou. Nunca cheguei na quarta mana nessa partida. 

0x2

Em seguida, o desfecho. Aguardem! 

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Torneio! Primeiras rodadas

E cá estamos de volta outra vez! 

Depois de mais um hiato, sem celular, sem pc, sem ter como postar, venho com um report quentinho. 
Sim! Dia 14 de fevereiro rolou o segundo torneio da liga tribal 2020. Mais jogadores, mais rodadas, mais builds estranhas e, em especial, mais tribos! Uma estreante levou a taça (spoilers). 

Primeiro vamos falar do que decidi jogar: depois do semi fiasco do torneio passado com o bestas rg servindo de saco de pancadas para vampiros, (ainda assim fui segundo colocado.) decidi procurar por respostas. As encontrei no Branco, com remoções pontuais e globais irrestritas (leia-se: mata bichos maiores que os meus). 
Em testes, devido a minha base de mana de 3 cores, algumas vezes me vi em situações em que precisei de 2 manas brancas na mesa mas não as tive à minha disposição. Decidi, então, fazer um gw para brincar. Mas no torneio estava meio desanimado, e decidi jogar de ratos. 
Com as cartas que tenho a minha disposição eu consigo montar dois decks distintos. Um rg e um gw. Foi o que fiz. Antes do torneio começar, tive um sparring com um elfos e tomei uma vara com o rg pra um Joraga Warcaller super desenvolvido, e minha versão gw era muito passivona. 
Meti o louco e fundi os dois decks, remontando a versão Maya. Mas esqueci em casa os Wooly Thoctar, principal motivo pra fazer essa bagaça. No final o Baloth Obstinado me deu uma piscadela e eu decidi jogar assim mesmo. 
Minha lista ficou:

Naya Beasts
3 Arboreo
4 Kalonian Tusker
4 Leatherback Baloth
4 Baloth voraz
4 Baloth obstinado
4 Ghor-clan rampager

4 espadas em arados
1 Path to exile
3 Oblivion Ring
3 Domri Rade
2 Colera de Deus
1 Day of Judgement

3 Temple Garden
4 Sunpetal Grove
4 Stomping Ground
4 Rootbound Drag
3 Wooded Foothills
2 Contested Cliffs
3 Forest 

A base de mana com um só um terreno desigual. Talvez tenha  feito diferença, mas veremos o desempenho a seguir. 

Rodada 1: Vampiros monoblack (de novo!)

O oponente mulligou a seis. Comecei e não tomei a jogada ridícula de Dark Ritual, Sorin, Imperious Bloodlord e Vampire Nocturnus. Abri de Kalonian Tusker que prontamente tomou um Fatal Push. No turno seguinte ele veio de Dark Ritual, Vampiro Cordial e o etergênito Deathtouch e Lifelink. Baixei terreno e passei. Tomei meu primeiros ataques e segui de Colera de Deus. Ele passou e eu baixei o Ghor Clan rampager. Ele conjurou uma Terapia da cabala nomeando Raio. Não achou nada, naturalmente, mas viu uma Espadas em Arados e um Oblivion Ring na minha mão. Nas minhas anotações devo ter pulado alguma coisa, pois após eu baixar um Leatherback Baloth eu tomei uma extração cirúrgica na Espada em arados. Bati 8 na volta, ele desceu a dobradinha Sorin + Nocturnus, dei o O. Ring no vampiro e parti pro letal. 

Na segunda rodada ele abriu de Viscera Seer. Passei pra ele com W aberto e ele veio de Bloodghast. Dei espada em arados no Seer e tomei extração na espadas. Segui de Domri Rade,  olhei o topo, ele foi atacado. Joguei o Baloth Voraz que tomou Dismember e outro extração. Fui de O. Ring no Blodghast e upando o Domri. Segui conjurando um Ghor Clan que tomou outro dismember. Baixei um Obstinado e ele baixou um Vampiro Cordial. Ataquei, ele bloqueou e depois jogou um Tragic Slip com mórbido no Baloth. Após algumas rodadas de impasse,  dei um Leatherback que tomou um fatal Push (ele desceu dois Urborg, Tumba de Yawgmoth pra perder uma permanente). Um Bloodghast tomou um Path to Exile que sobrou. Enquanto isso Domri, comendo quieto, ativou seu emblema. O primeiro bicho que cavei foi... 0/3! Bati de desforra. Um novo impasse e apanhei um pouco de um novo etergênito. Um Sorin veio mas tomou O. Ring. Por fim, dei uma Colera de Deus e o bicho que m veio foi um Ghor Clan batendo 8 por rodada. 

2x0

Rodada 2, Horror monoblack

Não é a lista aqui do blog, mas deu muito trabalho! 
Mulliguei a cinco. Ele abriu de Mesmeric Fiend, que revelou minha mão e tirou um Leatherback. Em seguida, um segundo tirou meu Ghor Clan Rampager. Cheguei na terceira land, sendo um Contested Cliffs, e fui sendo atacado. Um Kalonian Tusker tomou um Nameless Inversion e em seguida tomei Hino a Tourach limpando minha mão. Topdeck Leatherback. Ele respondeu com Sign in Blood. Vim de Domri, fight, peguei o Ghor Clan preso no mesmeric. Ele seguiu com Ravenous Chupacabra no meu Baloth. Desci meu Ghor Clan que foi removido e Domri, atacado. Um Espreitador Pantaneiro de Yarok tirou uma espada em arados da minha mão. Baixo Baloth Voraz, ele me ataca com Yarok, bloqueio e ele mata meu bicho com nameless inversion. Baixo Obstinado. Ele usa De Volta da Extinção, pegando os dois mesmeric do cemitério. Continuo atacando e mesmo com algumas trocas, dado tempo meu oponente concede. 

Na segunda rodada, mulliguei a cinco de novo! Felizmente ele também. Ele abriu de Fume Spitter, seguido de Sign in blood. Um hino a Baloth na sequência limpa minha mão. Com um Leatherback na mesa e um sonho. Ele é comido pelo chupacabra. Topdecko um obstinado que toma outro chupacabra. Jogo uma cólera para respirar, ele segue de Phyrexian Rager e Fume spitter. Um Yarok tira um O. Ring da minha mão que guardei mais do que devia. Um Tusker meu toma uma removal qualquer e em seguida perco para uma renca de bichinhos enquanto me torno um latifundiário. 

Na terceira rodada, venho com drops 1, 3 e 4. Ele abre de Fume spitter. Temo o hino e ele vem em seguida, tirando meus drops 3, Domri e Leatherback. Travei na mana 2 enquanto ele parecia floodar. Caveira dois terrenos seguir e desci Baloth Voraz. Ele seguiu de Obliterador Phyrexiano, que tomou um O. Ring. Um chupacabra matou meu Baloth e outro matou um Ghor Clan que tinha baixado em seguida. Outro Thor Clan veio e e respondeu com Rager. Ataquei e ele trocou com o rager + nameless inversion. A mão dele parecia nunca acabar e eu topdeckando ao infinito. Um arbor e um Tusker eram minhas Defesas contra uma horda de bichinhos. Ele limpou minha mesa, desceu mais bicho tipo Fume spitter e veio pra garantir. Eu só tinha uma carta pra não morrer. 
O dia chegou. 
Ainda não podia me descuidar. Meu Tusker em seguida perece para Bile Blight. Baixo Arbor e Baloth Voraz pra tentar me recuperar. Ele baixa dois mesmeric para ganhar tempo. Perco o Baloth no ataque para um nameless inversion. Suspeito que ele só deve ter descartes na mão, então guardo alguns terrenos na mão. Acertado, tomo hino. Baixei um obstinado e, FINALMENTE, o fôlego dele acabou. 

Esse report vai ser dividido em algumas partes. As partidas no geral foram longas e tem bastante anotação ainda. 

Até daqui a pouco! 



domingo, 19 de janeiro de 2020

Sou pequeno, mas não sou metade!

Um dos motivos que o formato de 30 cartas relacionadas não caiu no gosto da maioria do nosso grupo de jogo é que não dá pra juntar 30 coisas de uma mesma tribo e chamar de deck. Tipo, até dá. No entanto dificilmente se a tribo escolhida não for goblin, elfo, tritão, humano ou similares, o deck será eficiente. De acordo com a opinião de um jogador de goblins, um deck tribal não é meter um lord e sair jogando. Se torna apenas um goblin piorado. 
Eu tendo a concordar. As tribos se diferenciam não somente por serem bichos genéricos mas também por suas mecânicas. As tribos que possuem suporte tendem a pender para alguma. Os decks de sátiro que montei no post passado eram apenas versões de decks que tive no passado. Eles não vieram com algum sabor exclusivo.
Com esse pensamento, tentarei me esforçar mais no deck tech de hoje. 

Desde que a carta Sete Anões foi anunciada, achei divertida de montar uma build sobre eles. No entanto em Eldraine, mesmo com Torbran, não achei uma lista que particularmente me motivou a jogar. Daí me lembrei que existiram vários anões em Kaladesh, inclusive um lord! A ideia de montar um deck boros me empolga. Lembrei de Sram, Senior Edificer, e já pensei na temática de equipamentos. Só não lembrava do que o lorde fazia.
Aí achei
Em primeiro momento fiquei desapontado, pois a interação dela é somente com veículos, além de ser uma lord lendária. Além disso a habilidade dela é bem mana intensiva. 

Pensei em algumas soluções. A mais imediata seria jogar de Frasco do Éter com Dwarven Bloodboiler e assim criar uma mecânica pra comprar várias cartas, tipo um Goblin Ringleader. 
Mas tinham dois contras. Primeiro eu evito builds com Frasco. É uma carta cara e nem todos têm acesso a ela. É uma staple do formato e é óbvio que o deck tende a ficar mais eficiente, então se vocês tiverem e quiserem usar, ótimo. O segundo contra é que essa engine é cara demais. A lord e o anão são ambos 3 manas e com um custo específico bastante restritivo. Até eu montar essa mesa eu provavelmente já perdi a match. 

Nesse primeiro momento vamos ignorar essa mecânica de pagar pra comprar e nos ater ao resto do deck. Será boros, de fato, e Sram também interage com veículos, então não me pareceu uma má idéia trabalhar com isso. 

Nunca usei veículos num deck antes. A única inclusão óbvia é o Smuggler's Copter. Mas depois deste não achei nada que me apetecesse! Além disso só depender do tripular pra usar os veículos parece uma furada. Posso acabar com um bocado de artefatos inúteis na mesa. 
Depois de bastante ponderar, cheguei a essa lista. 

Carcereiros de gaiola
4 Toolcraft exemplar
4 Veteran motorist
4 Sram, Senior Edificer
4 Gearshift ace
4 Depala, pilot exemplar
4 Dwarven Mine

4 Smuggler's Copter
4 Sky Skiff
2 Peacewalker Colossus
4 Siege Modification

2 Caught in the Brights
4 Swords to Plowshares

Somente vinte anões na lista e um terreno como carta relacionada. Arriscado um terreno que vai entrar virado algumas vezes, mas acho que cabe no papel. 
Uma boa quantidade de veículos baratos ou cartas que interagem com veículos. 
Os veículos terão a maior parte da evasão enquanto os anões serão suporte. Eles poderão atacar também em algumas ocasiões. 

Divirtam-se, pilotos! 

domingo, 12 de janeiro de 2020

É ritmo de festança

Infelizmente os spoilers de Theros Beyond Death não trouxeram muitas opções de sátiros para trabalharmos. Quem acompanha nosso Instagram viu que o novo lorde sátiro é interessante, apesar de ser lendário. 
Infelizmente, somente a existência de um lorde, sobretudo só podendo haver um presente no campo de batalha, não justifica um deck tribal. Vai acabar sendo uma versão piorada de goblins. 
Mas ainda assim vamos tentar. Jogamos tribal, um formato que foi descontinuado pela Wotc. Estamos acostumados a assumir causas impossíveis. 
Após elaborar e fazer pesquisas, cheguei em duas vertentes. Uma agressiva e uma midrange. Infelizmente estou digitando via app de celular e o app não me dá recursos para inserir hyperlinks, então só postarei o nome das cartas na lista. Mas vocês podem pesquisar no site http://scryfall.com

Assim sendo vamos as listas

Bacanal agressivo
4 Firedrinker satyr
4 Nyxborn Rollicker
4 Satyr hoplite
2 Satyrs' cunning
4 Gallia of the endless dance
4 Anax, hardened in the forge
2 taurean mauler

4 raio
4 dynacharge
4  weapon surge
4 madcap skills

Essa lista se vale dos números. Anax permite que a pressão seja constante, o hoplite pode ficar grande desde os turnos iniciais. 
É uma lista simples, mas sou mais ambicioso. Pensei numa lista midrange que vai abusar de uma mesa livre de obstáculos. 
Lá vai

Swings a longo prazo
4 Nyxborn rollicker
4 Gallia of the endless dance
4 boon satyr
4 Anax, hardened in the forge
2 taurean mauler
4 Lumbering satyr
2 Xenagos the reveler

4 raio
3 song of the dryads
3 jokulhaups
3 crescimento virente

Essa lista se vale de permanentes que deixarão resíduos após uma limpeza global. Xenagos pode ganhar o jogo sozinho e Anax manterá a corrida constante. Os bichos aura também ficarão na mesa se estiverem encantando alguma coisa. 
O song of the dryads foi escolhido por sua sinergia com o Lumbering satyr, mas é uma tática arriscada. Eu sugiro substituir o sátiro por um Chameleon Colossus e o song of the dryad por piroclasma. 

Divirtam-se em suas festanças! 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Um breve hiato, mas novidades!

Infelizmente, por problemas técnicos, deixei de postar regularmente. Digitar blog no celular é muito barril. Os posts ficarão menos elaborados, sem os links e edições, mas tentarei deixar disponível conteúdo e novidades. 

A maior novidade é a novíssima Liga Tribal 2020 em Salvador Bahia.  Nosso grupo se organizou e faremos torneios mensais no nosso formato favorito. 

Embora a lista de presença nesse primeiro evento encontrou diversos imprevistos e contamos apenas com seis jogadores, fomos de corpo, alma e sangue no olho pra rinha. 

Para as partidas, fizemos no formato liga: todos os participantes se enfrentariam e, ao final, quem tivesse mais pontos levaria o troféu. 

Eu fui com o deck de bestas anterior, sem alterações. Como meu bolso não me permite Questing Beast acabou ficando dessa forma. Montei uma lista de ratos para alguém mas o piloto não compareceu e depois pensei que poderia ter jogado com outra tribo mesmo. 

Eis abaixo a ordem das partidas como ficou:


Traduzindo:

Marcus: Bestas
Danilo: Zumbis
Ivan: Vampiros monoblack
Vitor: Vampiros bw
Elias: Goblins
Cedric: Elfos

Cada vitória de 2x0 valia 3 pontos
De 2x1 valia 2 pontos
Empates valiam 1 ponto
E derrota, zero. 

Vou improvisar um report. Minhas anotações do dia se perderam, então vai de cabeça. 

Rodada 1: Vampiros monob. 
Turno 1 tomei ritual, sorin, nocturnus. Não consegui resolver
Segunda partida a jogada acima veio depois mas ziquei na segunda mana. 

Rodada 2: Zumbis
Fui bastante oprimido na primeira partida. Comprei bastante terreno e não resolvi um Diregraf. A partida também não foi um passeio na disney pro meu oponente mas ele levou. 
Segunda partida também bem disputada, mas encaixei cedo 16 de dano com Ghor Clan e Temur Battlerage, o que o deixou sob pressão constante.
Terceira partida ambos zicamos mas eu voltei ao jogo mais rápido. 

Rodada 3: Elfos
Acho que estou mal acostumado. Elfos sempre vira comida e passo o carro. Penhascos disputados levou as duas partidas. O que me faz ponderar sobre ter remoções no deck já que, aparentemente, elfo nunca usa. 

Rodada 4: Vampiros BW
Era um deck com orçamento. Pelo que entendi custou 20 contos. Não desprezando um deck barato, mas não tinha nenhuma ameaça digna de nota. O oponente ainda zicou de cor em uma das partidas. 

Rodada 6: Goblins
A primeira partida demorou bastante. Segurei as investidas mas não comprei o contra ataque. 
Na segunda não me lembro como foi. Sei que ganhei. 
Na terceira tomei isso:
Mais isso:
Junto com alguns bichos sortidos. Acho que tinha uns 4.
#sddsfirespout

Conclusão
The Walking Dead levou o troféu. Foi um torneio muito divertido. O formato liga elevou a competitividade. Até a última rodada podia haver outro campeão.

Faremos dessa uma prática mensal, todo primeiro sábado de cada mês. O troféu ficará reservado e somente no final do ano, quando os campeões de 2020 se enfrentarem em um torneio exclusivo, p campeão derradeiro levará o troféu para casa definitivamente. 

A quem participou meu sincero obrigado. A quem for participar, seja muito bem vindo a rinha! 

Até a próxima! 

Ps: spoilers: deck de sátiros